Conceitos Básicos Sobre Drogas

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Definição de Droga


Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), droga é qualquer substância não produzida pelo organismo, com a propriedade de atuar modificando um ou mais sistemas, causando alterações em suas funções.


Veneno X Remédio


Fármaco, em grego, tem duplo significado de remédio e de veneno, pois tanto um quanto outro são substâncias que mexem com o organismo humano. As drogas não são “boas” ou “más” em si mesmas, uma vez que tais adjetivos terão real sentido conforme a utilização que cada pessoa fará deste fármaco.


Drogas psicoativas


São aquelas que atuam no Sistema Nervoso Central, alterando a forma como o indivíduo pensa, age ou sente. Podemos destacar nesta categoria as seguintes substâncias: álcool, cocaína, alucinógenos, nicotina, solventes voláteis, etc.


Tolerância


Ocorre quando há uma diminuição da responsividade da substância após exposição repetida. É a necessidade do aumento da dose para alcançar o mesmo efeito. Assim, torna-se essencial ao usuário, gradual aumento de dose para produzir o mesmo efeito de outrora.


Dependência


Corresponde à uma alteração no estado fisiológico que exige a administração contínua de uma substância para impedir uma síndrome de abstinência.


Abstinência


Ocorre quando há reações psicológicas e fisiológicas à interrupção abrupta de uma substância que produza dependência.


Classificação de dependência química


No Brasil, a classificação aceita pelo Ministério da Saúde é o CID-10, que apresenta os seguintes critérios para diagnóstico de dependência química:

1. Tolerância;

2. Senso de compulsão: forte desejo de consumir a droga;

3. Abstinência: após a interrupção ou diminuição do uso, surgindo sintomas de desconforto como tremores, ansiedade, irritabilidade e insônia, levando ao uso da mesma substância (ou outra relacionada) para promover o alívio ou evitar tais sintomas;

4. Desejo de reduzir ou controlar o consumo, porém, sem sucesso;

Abandono de atividades prazerosas alternativas: maior parte do tempo gasto em prol do uso da substância;

5. Persistência ao uso: mesmo com o surgimento de manifestações nocivas e patológicas, como danos em órgãos e estados depressivos, resultantes do consumo crônico e excessivo, ainda se mantém o consumo.