Não existe uma fórmula exata para determinar isso, pois cada pessoa possui geneticamente sua própria programação. Mas, verifica-se que em médio a maioria das pessoas necessita de 7h e meia a 8h de sono diárias.
Outro fator refere-se à quantidade e qualidade de sono que podem mudar consideravelmente devido a idade:
1- Infância
Um bebê nos 6 primeiros meses de vida chega a dormir até 18 horas por dia. Nos primeiros 3 meses, o sono quase sempre começa direto pela fase REM. O bebê tem em média 8h de sono REM nas 24h. Na idade de 10 anos, uma criança precisa de 9h a 10h de sono e não precisa mais do sono à tarde.
2- Adolescência
Um pré-adolescente leva em média de 5 a 10 minutos para dormir, necessita de 9h e meia de sono e em 60% do tempo fica em sono profundo. Eles apresentam maior tendência à sonolência diurna. Dormir mais tarde e, como consequência acordar atrasado se deve a modificações dos ritmos biológicos, que recebem uma ajudinha das festas e dos hormônios típicos da puberdade.
3- Adulto
A maturidade do sono chega em torno dos 19 anos de idade. Na idade adulta 8h de sono em média é suficiente para repor as energias, no entanto pesquisas apontam que são poucas as pessoas adultas que conseguem dormir 8h, ficando na média de 7h de sono.
4- Idoso
Envelhecer torna o sono mais leve, afeta tanto a quantidade como a qualidade do sono. O idoso desperta facilmente com algum ruído mais alto e adormecer novamente também se torna mais difícil. A média de sono normalmente é de 6h. O resultado deste comportamento são déficits de sono que acabam sendo compensados, as vezes involuntariamente, com cochilos no decorrer do dia.
Assim, somando as horas de sono os idosos acabam dormindo a mesma quantidade de quando eram mais novos.
Essas mudanças ocorrem devido à modificações na produção e secreção de hormônios, como a cortisona e a melatonina, e às alterações na temperatura do corpo.
No idoso tanto o sono profundo como o sono REM ocorrem em menor quantidade, o que faz com eles tenham uma propensão ao despertar noturno.